Em sentido horário, Moisés, Johnny, Aline e Matheus: tecnologia educacional ajudando a preparar para mercado de trabalho.
Aline, que pretende ser médica, pesquisou sobre o uso da tecnologia nessa área.
Moisés conta que aprendeu a se expressar melhor por meio do programa e quer ser um fututo engenheiro de computação.
Para participar do processo seletivo é preciso estar matriculado e frequentando o Ensino Fundamental ou o Médio em escolas da rede pública ou privada, desde que, neste último caso, na condição de bolsista. Os estudantes devem ter entre 13 e 20 anos, completos até 31 de março de 2014, comprovar residir no município há mais de 2 anos e possuir certificação de atuação como aluno monitor voluntário.
Outros critérios estão disponíveis no edital (publicado na edição 689 do Jornal Oficial de Rio das Ostras, que pode ser acessado no portal www.riodasostras.rj.gov.br). A sede da Secretaria Municipal de Educação fica na Rua Guanabara, nº 3603, Extensão do Bosque.
Composto por 50 bolsistas, o Print abre novas vagas a medida que os participantes deixam a monitoria, o que acontece automaticamente quando concluem o Ensino Médio ou completam 21 anos (o que vier antes). Atualmente, existem 28 novas vagas e, para se cadastrar, é preciso ter disponibilidade de quatro horas de atuação diárias no contra turno da escola, de segunda a sexta-feira.
“Com o projeto incentivamos o potencial dos jovens, garantindo oportunidades e ferramentas para que se desenvolvam. Incentivamos o aprendizado, o estudo, o relacionamento com os outros e assim nossos bolsistas podem se preparar para o mercado de trabalho”, explica o educador Johnny Charles.
APRENDIZADO – Os bolsistas atuam na monitoria das unidades de ensino e no Núcleo Tecnológico Municipal (NTM), que oferece cursos de informática para professores. Todos os participantes do projeto são unânimes em afirmar que estão aprendendo muito com a iniciativa.
“Eu achava que o computador era um canal de diversão, algo para usar em benefício próprio. Como monitor voluntário de informática na escola e, mais tarde, participando do Print, aprendi a usar melhor as ferramentas oferecidas pela tecnologia”, conta Matheus Rocha, de 17 anos, que atua no NTM e deseja trabalhar futuramente como analista de sistemas.
Assim como Matheus, o monitor Moisés Gomes, de 17 anos, já possui o seu projeto profissional. “Quero ser engenheiro de computação. Sempre gostei de informática, mas foi aqui, orientando outros alunos, no trabalho de monitoria, que me desenvolvi muito. No Print aprendi até mesmo a me expressar melhor”, afirma Moisés, que atua na sala de informática do Colégio Municipal Professora América Abdalla.
A bolsista Aline Mendonça, que também é monitora no América Abdalla, fez uma escolha profissional bem diferente dos colegas. “Sempre gostei de crianças e, auxiliando os alunos menores no uso dos computadores, fui amadurecendo a decisão de ser médica pediatra. Já fiz pesquisas sobre o assunto e descobri que existem vários projetos da Medicina ligados a informática", reforça Aline.
